Apresentação
Esta imersão foi desenhada pensando em uma questão cada vez mais presente entre nós, observada nos mais diferentes contextos - “a necessidade de viver em um mundo onde mulheres e homens possam ser partes de um todo”. Essa expressão é da bell hooks (2004/2025) em A vontade de mudar: homens, masculinidades e amor. Ela nos serve de inspiração.
O nosso objetivo é ampliar o sentido dos nossos encontros. Queremos que as relações afetivas sejam espaços de crescimento, de vitalidade e de produção de habilidades para lidar com os seus desafios.


Por que a imersão é importante nos tempos atuais
Embora o vínculo seja um dos maiores anseios humanos, sendo um dos princípios da nossa existência, nunca estivemos tão distantes do seu sentido - pela indiferença social em relação ao sofrimento do outro; pelo domínio de uma visão que rebaixa territórios e pessoas a mercadorias; pela dissolução do senso de comunidade, o “cada um por si”, mesmo entre os mais próximos, e pelos demais interesses de um sistema de valores contrário à vida.
Estas dinâmicas têm efeitos diretos na saúde mental e relacional. A dessensibilização é um projeto político que está em curso, com custo alto, em muitos níveis.
As relações íntimas que poderiam nos dar suporte, também são afetadas de muitas maneiras, desde ideais inalcançáveis impostos a homens e mulheres à sobrecarga cotidiana que dê conta das demandas, além de todos os fatores internos que nos previnem da conexão amorosa.
Com tudo isso, o medo da intimidade está se tornando uma epidemia. É preciso recuperar o direito a experiências reais de parceria, de autenticidade, de cuidado.
Sobre os fatores internos
Já se sabe que trazemos, desde os primórdios, experiências emocionais não processadas, registros traumáticos inscritos na memória do corpo e nos circuitos neurais. Essa memória implícita, inconsciente, define reações, comportamentos, formas de pensar, de sentir e de se relacionar.
A boa notícia é que esses mesmos desafios também nos impulsionam às mudanças necessárias. Podemos transformar a forma de lidar com essas realidade, para então, através de ações concretas, reorientar as rotas e fazer do passado traumático pontes para outros níveis de consciência, novos níveis de vínculo. É um processo contínuo.
Por que participar
Esta é uma oportunidade de ampliar recursos e desenvolver habilidades para relações mais vitais - reconhecendo os velhos padrões de vinculação afetiva, aprendendo a transformar os encontros em espaços mais seguros de troca e aprendizagem mútua, em contato com a vulnerabilidade que é própria do humano, e central na experiência da intimidade.
Por que o corpo
Usando métodos que nos permitem acordar o “sentir” através do corpo, buscamos acesso à riqueza de informações que não tínhamos sobre nós mesmos. Ao conhecer nossos bloqueios e também os nossos recursos, podemos oferecer às relações, pouco a pouco, uma disponibilidade amorosa real, resgatando o poder que um bom vínculo nos confere.
A consciência corporal é essencial para a qualidade das relações, o caminho mais efetivo para regulação e elaboração das emoções, além de trazer um senso de orientação interno que inclui o cuidado consigo e com @s noss@s pares. Através do corpo, percebemos que a conexão afetiva não é uma escolha, mas uma condição inerente à vida humana. A dimensão erótica da vida passa necessariamente pela qualidade do vínculo.
Para quem
Este grupo é para tod@s que se interessam em fazer das suas relações espaços de prazer, de cuidado e de crescimento; para quem busca se conhecer e compreender as suas dinâmicas de relação em quaisquer contextos: família, trabalho, etc.; para profissionais da área que queiram conhecer essa abordagem.
As pessoas que quiserem vir com um amig@ ou parceir@ para interagir em momentos específicos do processo, serão bem vind@s, embora este não seja um requisito.
Práticas
Respiração (Pulsation) para liberação de energia emocional, exercícios de Bioenergética adaptados, movimentos expressivos, dança livre, dinâmicas de grupo, massagem, estudo, partilhas orientadas, práticas meditativas, ativação dos centros de energia vital (chakras) e outros recursos.
A facilitadora
Sou psicóloga, psicoterapeuta, pós-graduada em psicanálise, coordenadora do Curso de Formação em Terapia Corporal Pulsation - método Aneesha Dillon no Brasil e fundadora da Bioterapia: corpo & afetos - abordagem corporal para trabalhos em grupo com foco nas relações e nos padrões de vinculação afetiva. Trabalho também com atendimentos individuais e casais.
Em meados dos anos 90, conheci o trabalho do mestre indiano Osho cuja perspectiva libertária e afirmativa da vida apoiou a minha investigação pessoal. Outras vertentes no campo da psicoterapia vieram para alargar os horizontes, lapidando a minha formação em um processo continuado de aprendizado.
Outras formações e demais treinamentos centrais no meu trajeto, no site: https://sushmatarcila.com/sobre-nos

“É da natureza do corpo afetar e ser afetado por outros corpos. Se o corpo que nos afeta se compõe com o nosso, a sua capacidade de agir se soma à nossa e provoca um aumento da nossa potência. Então, temos um bom encontro. Isso é Alegria.”
Espinosa por Viviane Mosé
Texto-base da Bioterapia
Local do evento
Espaço Flores do Cerrado, fica na rodovia DF 140, km 3,5, na margem esquerda. Brasília/DF






Investimento
(inclui hospedagem e alimentação)
R$ 1.190,00 em até 2 parcelas
R$ 1.040,00 (desconto p/ duplas)
Pix: 61 99174 6213
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