Realizada desde o fim dos anos 90, a Bioterapia nasceu do diálogo entre a psicologia do corpo, a psicanálise e a meditação.

Seu método nos convida a explorar a vitalidade natural do corpo, nos conduzindo a experiências afirmativas de vida e a relações mais saudáveis, consigo e com @s demais.

Através do corpo, investigamos os processos socioemocionais desde a infância, reconhecendo as marcas desse percurso em nós, liberando emoções represadas no nosso sistema e reintegrando essas forças, até então bloqueadas, ao fluxo natural da energia vital, o que amplia os nossos recursos internos.

Para além da liberação emocional, catarses e liberação de estresse, o que traduz a Bioterapia é sobretudo a valorização do potencial imenso de reparação e transformação que é próprio da nossa natureza.

Buscamos, por diversos caminhos, o acesso à fonte de onde brota a energia curativa, não importando o quão condicionados estamos¹ a não sentir a sua força (¹Boadella, 1992).

Esse fundamento é corporificado no processo. Para a Bio, não há nada que não possa ser transformado e colocado de volta na correnteza da vida.

O tema das relações é especialmente valorizado nesse percurso.

As nossas práticas buscam, de maneira notável, transformar o peso das cargas emocionais do passado em novas disposições, favorecendo os nossos afetos em um movimento contínuo de expansão de vida e de consciência.

Práticas de respiração (Pulsation) para liberação de energia emocional, exercícios de Bioenergética adaptados, movimentos expressivos, dança livre, dinâmicas de grupo, massagem, estudo, partilhas orientadas, práticas meditativas, ativação dos centros de energia vital (chakras)  e muitos outros recursos. 

Com o corpo desperto, podemos redimensionar toda a nossa perspectiva, ampliando espaço para nosso potencial amoroso, para o florescimento de uma nova consciência e para os acontecimentos vitais. 

Práticas

Psicologia do Corpo

  • Consciência Corporal 

  • As funções dos 7 segmentos e a couraça

  • As funções dos centros de energia vital (chakras)

  • Leitura corporal das defesa do ego - análise do caráter

  • Pulsation - a liberação das emoções bloqueadas

  • Dança - os afetos em movimento e os vínculos em ação

  • O resgate da unidade psico/soma

Temas

Psicologia das Relações

  • A família e a cultura nos padrões de relacionamento

  • O desenvolvimento emocional infantil

  • Projeções e outras defesas no contexto das relações

  • Estar só e estar com; amor e liberdade: paradoxos vitais

  • A ressonância como linguagem nas relações

  • As relações como caminho para a meditação

Meditação

  • As meditações ativas e a autorregulação

  • A autoinvestigação: "Ver é ser livre"

  • A arte da escuta e a atenção relaxada

  • Amor e compaixão: o não-eu

  • O não-esforço, o relaxamento profundo e a quietude

  • A celebração como caminho

  • Confiança: o mergulho na Existência

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A Bioterapia se destina a todas as pessoas dispostas a trabalharem sobre si e a compreenderem através do corpo seus modos de relacionamento consigo e com os demais em todos os contextos da vida. Destinada também a profissionais da área que buscam novos olhares sobre suas práticas. 

A quem se destina

  • 6 fins de semana ao longo do ano.

  • 3 sessões individuais entre os encontros.

  • Antes das inscrições, uma entrevista com a coordenadora responsável. 

  • As imersões não são avulsas. Há uma sequência que permite o avanço mais seguro do trabalho.

  • As demais condições estão descritas nos acordos feitos mediante a inscrição.

Estrutura do Curso

A Bioterapia é pré-requisito para o Curso de Formação Osho Pulsation. Mas, para cursar a Bioterapia, não é necessário seguir para a Formação completa em Pulsation.

A Bioterapia não tem caráter formativo. Ela é um processo terapêutico pessoal, potente e transformador, no qual já se pode vivenciar o Pulsation.

Assim, os alunos que ingressarem na Formação em Pulsation já terão esse primeiro ano de aprendizado através da experiência em si mesmos.

Atenção

Por que o corpo?

"Há mais razão no seu corpo do que em sua melhor sabedoria".  (Nietzsche)

Estamos vivendo, mais que nunca, desligados da inteligência corporal, automatizados, orientados quase que exclusivamente pela mente conceitual, pela realidade virtual, sem nenhuma ancoragem no corpo.

Com isso, cresce a ansiedade, a sensação de sobrecarga, a busca incessante por um lugar; outras vezes, o desânimo, o colapso e a falta de sentido, entre tantos outros quadros. Em geral, tratamos os sintomas, mas pouco investimos em compreender o seu sentido e a produzir mais saúde emocional, mental e social.

Nas relações, os desafios são cada vez maiores, e o corpo grita: tensões musculares, disfunções vegetativas, bloqueios do fluxo de energia vital, e o mal-estar que se projeta frequentemente nas parcerias.

Quando há o enraizamento da consciência no corpo, a gente observa uma enorme diferença no modo de perceber a si, ao outro e às relações de modo geral. 

Nos tornamos mais presentes, expressivos, com uma qualidade de atenção relaxada, o que nos ajuda a sentir, a expressar e a regular com maior facilidade as nossas emoções.  

Não é uma mágica. A postura de quem está corporificado é realmente de ‘sim’ para a vida. Respondemos com mais facilidade aos desafios que naturalmente surgem. 

No entanto, não basta afirmar isso. É preciso compreender o que nos afasta desse espaço, o que nos bloqueia, e como resgatá-lo.

Um pouco mais sobre a nossa abordagem

O corpo nas relações

Para abordar o tema - corpo, afetos, relações - a Bio recorre ao pensamento de W. Reich, de certos vértices da psicanálise, dos aportes da Psicotraumatologia e da perspectiva da meditação segundo Osho.

A função das couraças

Reich, Pulsation e Bioterapia

Pelas tensões musculares, Reich passou a examinar o que ele chamou de couraça, uma espécie de armadura rígida que limitava a respiração, a expressão dos sentimentos, a potência da ação, o prazer, o relaxamento. As pessoas presas dentro de si, reféns não só de dramas pessoais, mas de um regulamento social perverso, uma sociedade opressora que controlava os corpos, os afetos, o desejo, as ações, as ideias.

O processo de encouraçamento não é voluntário. Começa nos primeiros momentos de vida, e sua função é evitar experiências demasiadamente intensas frente o desamparo e a vulnerabilidade humana. Atualmente, observa-se, cada vez mais, defesas ainda mais precoces do que as couraças tal qual descritas por Reich, igualmente importantes nos processos terapêuticos.

Com o tempo, as couraças passam a ser a nossa identidade - "eu sou assim", e dominam a cena. Com essas defesas, evita-se os riscos de tocar velhas feridas.

Embora altamente legítimos, os mecanismos de defesa se desenvolveram na infância, quando a criança não tinha outros recursos, ainda imaturo seu sistema neural.   

A saída

Vale lembrar: a raça humana é vincular, conectiva. Todo o nosso sistema nervoso está preparado para reagir ao que nos afeta. E os nossos afetos circulam pelo corpo e pelas nossas relações.

E é preciso dar sustentação às novas perspectivas, cultivar recursos, buscar alicerces, alimentar bons vínculos, abrir espaço, nutrir-se de vida. Esse é o nosso convite!

Para o adulto, o custo dessa proteção infantil é alto. Fixados em padrões, não expandimos, não criamos novos caminhos, convencidos de que não há saída.

Quando nos damos conta de que estamos presos nessas armadilhas, já estamos começando a mudança.

Agenda 2025

O Bom Encontro

24 a 26 out

Espaço Flores do Cerrado

Jardim Botânico - BSB

1ª imersão

(com pernoite)

01/05 e 03/05

Flores do Cerrado

2ª imersão

(sem pernoite)

05/06 a 07/06

Brasília

3ª imersão

(com pernoite)

03/07 a 05/07

Chapada dos Veadeiros

4ª imersão

(sem pernoite)

31/08 a 02/08

Brasília

5ª imersão

(com pernoite)

04/09 a 07/09

Chapada dos Veadeiros

6ª imersão

(com pernoite)

10/10 e 11/10

Brasília

Agenda 2026 - Curso Vivencial

Bioterapia Corpo & Afeto

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Amor, se a veena estivesse lá fora,
você poderia ouvir sua música.
Mas ela está dentro, e não a ouvimos.
Quanto vale a música que só se ouve na audição?
Amor, podemos nos tornar um com ela.
Finalmente, o músico, a veena, a música, o ouvinte.
Não estamos separados.
Olhe dentro, vá para dentro, e veja quem está esperando por você.”

Osho, A Cup of Tea, carta 137

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